MP Eleitoral de Santo Estêvão vai investigar suposto esquema de corrupção envolvendo Fundo Partidário


O Ministério Público Eleitoral de Santo Estêvão deve investigar uma denúncia que aponta um suposto esquema de desvio de recursos públicos envolvendo o candidato Thiago Central (União Brasil), e outros envolvidos, incluindo Valdemir da Silva Lopes e Maria Fernanda Oliveira Lopes. A denúncia sugere irregularidades na utilização do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) e do Fundo Partidário.


Segundo a denúncia, a empresa Shieck Comércio & Serviços de Apoio Administrativo Ltda, criada em 2022 e administrada por Maria Fernanda (filha de Valdemir), teria sido utilizada novamente para emitir notas fiscais sem a devida prestação de serviços.
A empresa, que não possui estrutura física ou operacional compatível com os valores recebidos, já havia sido apontada como beneficiária de contratos suspeitos durante a campanha de Thiago da Central em 2022, quando ele concorreu ao cargo de deputado estadual.


IRREGULARIDADES
Em 2022, o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) desaprovou as contas de campanha de Thiago, com base em parecer do procurador regional eleitoral auxiliar, Leandro Bastos Nunes, que destacou falhas graves na contratação de serviços pela Shieck. Dos R$ 212 mil destinados à empresa na época, não houve comprovação da totalidade dos prestadores de serviços contratados. Apenas 18 dos 250 profissionais informados pela campanha foram identificados. Além disso, o TRE determinou o ressarcimento de R$ 243.910,00 ao Erário, valor considerado aplicado irregularmente.


Agora, em 2024, a denúncia aponta que Thiago da Central já destinou 32% dos recursos de sua campanha atual (R$ 95.565,00) à mesma empresa, sem que haja comprovação de serviços prestados. Valdemir da Silva Lopes, além de pai de Maria Fernanda, também atua como contador e administrador financeiro da campanha, levantando suspeitas sobre a repetição do suposto esquema de corrupção.


A denúncia solicita que o Ministério Público Eleitoral inicie uma investigação imediata, requerendo a devolução dos valores supostamente desviados e a punição dos envolvidos. O caso será investigado pelo MP Eleitoral, que poderá aprofundar as apurações para verificar a real participação dos denunciados no suposto esquema. Caso as irregularidades sejam confirmadas, as consequências poderão incluir o bloqueio de recursos, a reprovação das contas de campanha e possíveis sanções penais aos envolvidos.

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