A gestão do prefeito Del em Simões Filho enfrenta duras críticas devido aos atrasos nos salários dos trabalhadores da saúde contratados pelo regime REDA. Enquanto os funcionários nomeados receberam seus pagamentos, os contratados permanecem sem previsão de recebimento, gerando revolta e insegurança.
Segundo denúncias, os pagamentos, antes realizados até o dia 30, agora seguem um novo prazo até o quinto dia útil, justificativa que muitos consideram uma tentativa de mascarar a má gestão. A mudança abrupta no cronograma, nunca adotada anteriormente, trouxe desconfiança e prejudicou a vida financeira dos trabalhadores.
Além disso, há relatos de um ambiente de trabalho marcado pelo medo de retaliações, silenciando profissionais que desejam denunciar a situação. A falta de pagamento coloca esses trabalhadores em situações financeiras críticas, comprometendo o sustento de suas famílias e a continuidade de seus compromissos. A desvalorização escancarada dos profissionais da saúde em Simões Filho é um reflexo da gestão atual, que demonstra despreparo e falta de sensibilidade diante da importância desses servidores.
DESCASO OU INCOMPETÊNCIA?
A postura da gestão municipal tem levantado questionamentos sobre as prioridades da administração do prefeito Del e dos 17 vereadores que compõem a base do governo. O descaso com os trabalhadores da saúde ocorre em um momento em que o setor deveria ser tratado como prioridade, dado o impacto direto na qualidade dos serviços prestados à população.
Essa situação é um reflexo de uma gestão que falha em reconhecer a importância de uma administração transparente e responsável, capaz de garantir o básico aos seus servidores. A saúde pública de Simões Filho, que já enfrenta inúmeros desafios, agora se depara com mais uma crise que afeta diretamente não apenas os trabalhadores, mas toda a população que depende desses serviços essenciais.
O calote salarial em Simões Filho não é apenas um ataque aos direitos trabalhistas, mas uma demonstração clara do fracasso de uma gestão que, até o momento, tem se mostrado incapaz de atender às necessidades mais básicas de seus trabalhadores e cidadãos.