O novo sistema de alertas da Defesa Civil, testado neste sábado (14) na Bahia e em outros municípios do Nordeste, provocou surpresa e susto em moradores devido ao som alto e à vibração intensa do aviso enviado por SMS.
Embora o teste tenha sido anunciado previamente, muitas pessoas foram pegas de surpresa pela notificação de “alerta extremo”, que simula situações de emergência. Além do barulho semelhante ao de uma sirene, o aviso é acompanhado de uma vibração forte, mesmo com o celular no modo silencioso.
A mensagem enviada aos moradores dizia: “ALERTA EXTREMO – Defesa Civil: ALERTA DE DEMONSTRAÇÃO do novo sistema de alerta de emergência na BAHIA. Mais informações, consulte o site Defesa Civil Alerta”.
Nas redes sociais, o susto virou um dos assuntos mais comentados. Usuários relataram que pensaram se tratar de um incidente real e publicaram mensagens bem-humoradas descrevendo o impacto da notificação inesperada. Houve relatos de pessoas sendo acordadas bruscamente e até sustos coletivos em locais públicos, como centros comerciais.
O alerta também inspirou conteúdos humorísticos de influenciadores e comediantes, que reproduziram reações ao aviso inesperado.
SOBRE O NOVO SISTEMA
O sistema Defesa Civil Alerta foi desenvolvido para informar rapidamente a população em casos de desastres naturais ou provocados por ações humanas, seguindo a Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (Cobrade).
A ferramenta envia mensagens de texto para pessoas em áreas de risco, com três níveis de aviso: extremo, severo e demonstração.
– No alerta extremo, o celular emite um som semelhante ao de uma sirene, mesmo em modo silencioso.
– No alerta severo, o aviso é mais discreto.
Os comunicados orientam a população sobre como agir em situações como alagamentos, deslizamentos, vendavais, enxurradas e outros eventos de risco.
Para o superintendente da Defesa Civil da Bahia, Heber Santana, a tecnologia representa um avanço importante. Segundo ele, a ferramenta permitirá avisos rápidos e orientações diretas à população, podendo salvar vidas e fortalecer a capacidade de resposta das comunidades.